domingo, junho 20, 2010

as pessoas

amo um amor que nem sequer me ocorreu.
amo a possibilidade do amor. amo as palavras de despedida de uma cancao de despedida.
amo sem ter um amor partindo. sem ter um amor parindo. 
amo indeterminadamente.
amo como se o infinito quisesse me adentrar. amo como se nao tivesse lugar.
amo como se fosse sentir: um fazer indefinido que tem palavras de poetas, 
e sangues de martires e extases de misticos, e lagrimas de despedidas.

amo eternamente, sem nem saber o que,
mas vou descobrindo.
amo como se pudesse achar em alguem, nos cabelos,
nos sorrisos, na beleza feminina.
amo como se meu corpo fosse um laboratorio de me conhecer
e o sentimento fosse um amplificador das sensações do existir.

amo de repente, chorando frente a dor de alguem,
amo de joelhos o universo ao consatatar a crueza que tenho em  meus labios 
e ver a benesse do firmamento.
amo e me desamo ao me ver tao limitadamente eu mesmo...