o que eu mais me espanto é o que eu menos sei de mim.
quando algo que nao sei é por mim escrito,
me aponto que a minha imagem restrita que tenho de mim é por nao saber me conhecer.
(e nao obstante, sei que nao foi 'eu' quem bolou aquele sentido ali posto...)
isto é como medir o ar com fita metrica: tanto faz se aponto que sou para mais ou para menos,
tao inutil é o julgamento frente a grandeza do ser...
enfim, a parte de mim que mais me interesso é por essa que nao sei.
a minha ignorancia me entusiasma, me espanto com ela,
converso comigo e migo e encontro nao saberes descomunais,
1o por nao saber minhas partes varias,
2o por nao saber que nao sei
3o quando alego que nao sei, sem saber disto
4o compensa minha decepcao comigo,
é como encontrar abismos em mim,
mas também vislumbrar praias muito belas.
obviamente este abismo é de nao me saber,
e as praias sao paisagens estranhas, mas em que me encontro,
ou encontro o meu ser...
toda pessoa que respira existe mas se ouvir o timpano de uma fonte linda aí nao entenderei mais nada.
terça-feira, janeiro 29, 2008
terça-feira, janeiro 15, 2008
PAISAGEM ou clara visao
... ' que tera de real, esta loucura
quen nos assegura que esto es normal ' ...
Deixei meu corpo nu, e assim,
Exposto, ri e marejei os olhos.
Hoje, o encanto seria belo, com a distancia logo cedo,
ou com os corpos amando mais tarde,
no pensamento ou entao.
E é uma brisa, fugaz, parece...
mas é o barco que eu arrisco,
enquanto espero o porto seguro,
o destino certo,
Enquanto me distraio, talvez,
com a paisagem.
Assinar:
Postagens (Atom)