sábado, agosto 26, 2006

Não,
não a poesia me toma
Nem sou mais eu nem sei quem é
Não resta a fala não resta o tremor o amor em partida o choro baixinho
Nem sou mais autor de mim
Sou meu mios corpo minha meia sensação sou meu peito lacrado cavado
E por ser tão ser tão dentro chego a não me ser
E me calo
Como no primeiro de meus poemas, que nao dizia nada
Nada que eu entendesse.

"Eu levei a vida num laço eu armei meus caminhos solitários. Mas amei. Mas contigo. Me acordo vez em quando, cá em mim. Me assisto, ignorante de mim. Ultimamente me cabe o papel de ridículo. Não sei desde quando. Em verdade acho um papel de estranho. Me contraceno assim. Independente de me ver perdido. Agora julgo um pesar e sinto meu corpo gemer, um calafrio um arrepio o vento a passar la fora. Como uma injecão de vida. Como perceber que estou. Ao fazer isto me pergunto se sou, se sou onde estou. "

quarta-feira, agosto 16, 2006